Trivialidades, mais qualquer coisinha...

quarta-feira, 30 de agosto de 2006

Um Aplauso...

A todos vocês

Um aplauso, um grandíssimo aplauso, ao 1º dia e ao desconhecido e às casas ainda vazias, outro aplauso aos fardos de palha e mais um ao montar das tendas e as primeiras palavras, e outro mais forte aos primeiros sorrisos… Um sonoro aos primeiros acordes, e mais um, ao reencontrar e ao encontrar este espírito, um aplauso ao frio dos serões que nos fez descobrir um abraço aconchegado… um esfomeado aplauso a todos os pãezinhos e ao leite com chocolate, e outro enorme aplauso para quando começamos a sentir-nos um grupo.

Um aplauso fadista à cinta escarlate e à bela figura, um aplauso unido a cada música cantada aos saltos, e um irreverente aplauso às ideias divergentes do bom dia… Um curioso aplauso ao amigo secreto e a todas as pessoas que não conhecemos bem… Um saboroso aplauso à sopinha de melancia e ás bolachinhas das reuniões e outro às corridas descompassadas para afugentar animais… Não desistir, outro grandíssimo aplauso ao animadores, aos directores, a todos vocês, a tudo o que recebi e espero ter retribuído, mais um, aos olhos brilhantes e às ideias baralhadas de tão profundo que este campo foi, e outro a todas as lágrimas que simplesmente caem… Mais um, dos grandes, a todos os Sketches e improvisos, ainda mais um aplauso ao Aníbal e às terras do Ribatejo, aquela caminhada tão interminável tão perfeita, ao cansaço feliz em cada um… Outro às refeições de dedos atados e aos jogos no rio… Mais outro, gigante aplauso ao próprios aplausos… Vá lá mais um aos pratos gordurosos e a cada banho tão especial de tão raro e tão animado…

Um aplauso final aos sorrisos tímido a aos abertos, aos abraços reconfortantes, às palavras escritas nos caderninhos, ao pobre do Jeremias, às mãos tão sujas mas que apesar disso se dão com tanta força, a todas as cores com que pintamos juntos o céu, a todas as pessoas que vemos ficar longe mas sabemos eternamente tão perto… a todos vocês, o maior obrigado que tenho dentro de mim. Vou guardar para sempre, juro, as vossas piadas e esse olhar tão cheio de tudo… Vou guardar-vos comigo para hoje para sempre… vou guardar-vos e acreditem que não preciso de fotografias.

Sofia Lemos, Turras 2006

terça-feira, 29 de agosto de 2006

O tempo passa e em nós
Não nos deixa satisfazer
De comboio de autocarro
Pr’á chamusca eu vou a correr

Com as pedras no caminho
Uma família vão construir
Conhecendo nos aos poucos
Começamos a sorrir

Posso gritar Jeremias
Posso comer melancias
Posso reinar por uns das
Mas não me esqueço de ti, meu amor

Ditaduras e governos
Até reis vimos aparecer
A lembrança fica em nos
De um bom campo que aconteceu

Passa o tempo e entre nos
Algo fica por dizer
As palavras, os abraços
Que jamais vamos esquecer


BE COLOUR, Turras 2006

A Volta...

YEEE ppl...

Tou de volta a casa...

Até já